A Target Advisor™ assessorou a Aramis na transação com o fundo 2B Capital

2bCapital compra fatia minoritária da Aramis

Veja como a Target concluiu a Transação

2bCapital compra fatia minoritária da Aramis

A Aramis conta com 38 lojas e não é fornecedora de mais de 600 multimarcas.

A gestora de “private equity” 2bCapital, controlada pelo Bradesco e Banco Espírito Santo (BES), acertou ontem a compra de uma fatia minoritária na varejista de moda masculina Aramis.

A gestora não quis comentar quanto movimentou a transação, tampouco qual o tamanho exato da parcela adquirida no capital acionário da empresa. Fontes do mercado disseram que a 2bCapital injetou cerca de R$ 100 milhões na Aramis para ficar com uma fatia que pode alcançar até 49% em cinco anos.

Ainda segundo essas fontes, a Aramis fatura cerca de R$ 180 milhões por ano e não tem dívidas. As informações foram antecipada ontem pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor.

A 2bCapital surgiu em 2009 com objetivo de investir em empresas brasileiras de médio porte. De acordo com a gestora, o negócio com a Aramis visa acelerar o plano de crescimento da varejista. A companhia, que ainda ficará sob controle e gestão da família Stad, conta hoje com 38 lojas. Dessas, 20 são próprias e as demais são franquias.

Fundada em 1995, a Aramis tem base em São Paulo, mas as suas unidades estão espalhadas também pelos Estados de Goiás e Bahia, além do Distrito Federal.

A Aramis conta com uma importante operação no atacado, com fornecimento para mais de 600 lojas multimarcas no país, informou a 2bCapital.

As redes de moda masculina VR, que pertence à da holding Inbrands, Crawford, do grupo Valdac (dono também da Siberian) e Brooksfield são as principais concorrentes da Aramis hoje.

Segundo a 2bCapital, a conclusão da ainda transação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A gestora informou ainda que a negociação foi assessorada pela Target Advisor. A butique financeira também participou da venda da VR, Mandi, Bob Store e Emporio Naka.

Bastante pulverizado no Brasil, o setor de varejo de moda registrou poucas transações de fusões e aquisições relevantes este ano. A exceção foi a compra da Seller pela varejista fluminense Leader, controlada pelo BTG Pactual.

O grupo Animale Farm, do Rio, chegou a negociar por quase um ano com a gestora Tarpon, mas não fechou negócio. Agora, a companhia está em conversas com Credit Suisse para levantar R$ 200 milhões em crédito, segundo recente matéria publicada pelo Valor. O Credit e a Animale Farm não comentam a informação.

A carência de transações nos últimos meses coincide com um momento ruim para o setor de moda. Os resultados das companhias com ações negociadas em bolsa mostra persistente desaceleração no crescimento, diante da dificuldade de expansão nas vendas “mesmas lojas” (unidades em funcionamento há mais de um ano).

O Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) projeta crescimento de 10,1% no faturamento do varejo de moda no Brasil este ano, para R$ 174,2 bilhões. O avanço acumulado até agosto foi de 8,8%. Em volume de peças, as vendas de vestuário devem encerrar o ano com alta de 4,6%. De janeiro até agosto, o aumento foi de 3,5%.

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