O mercado de moda brasileiro começa a dar sinais de que a consolidação seguirá forte no setor neste ano.
A grife feminina Flor assinou ontem contrato de venda de seu controle total para a gestora de recursos DX3 Investimentos. O valor da transação não foi revelado.
O futuro da marca será expansão por multimarcas e franquias, segundo Juliana Fregonesi, que comprou a Flor há cerca de sete anos de outro empresário e seguirá como diretora de criação.
Os negócios já começaram. “Temos 32 mandatos no varejo hoje, sendo 18 de vestuário. Gestoras que não estavam no mercado começarão a entrar”, diz Dоuglas Carvalho Júnior, da Target Advisor, que assessorou a transação.
A meta não é criar musculatura para vender ou abrir capital. “A loja do shopping Cidade Jardim, em SP, vai permanecer própria e servirá de modelo para franqueados interessados”, diz Crezo Suerdieck, sócio da DX3, que, com a operação fechada ontem, ingressa no ramo de moda.
“Temos operações na indústria de plástico, automotiva, de construção. Vamos entrar em moda”, diz Suerdieck, que negocia a compra de outras duas empresas do setor.
Os negócios já começaram. “Temos 32 mandatos no varejo hoje, sendo 18 de vestuário. Gestoras que não estavam no mercado começarão a entrar”, diz Dоuglas Carvalho Júnior, da Target Advisor, que assessorou a transação.
“No meu escritório, temos seis marcas com mandato”, diz Edson D’Aguano, da Consultive, especializada na área.
“O processo de consolidação de brasileiras seguiu o modelo que ocorreu na Europa com grupos como o LVMH e o então PPR na compra de empresas familiares, para implementar gestão profissionalizada”, diz Marco Antônio Fidélis, da Prestige Consultoria.