“Já investimos em várias empresas que auxiliam os produtores de conteúdo digitais, como a Reshape e ENotas. Acreditamos que a SkillHub ajudará nosso ecossistema a crescer e vemos oportunidades de levar nossos produtores de conteúdo a vender também para mercado corporativo”, afirma João Pedro Resende, cofundador e presidente da Hotmart.

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Fundada em 2020, em Campinas, no interior de São Paulo, a SkillHub é um “Netflix da carreira”. A empresa oferece uma plataforma em que funcionários das empresas clientes podem navegar e encontrar conteúdos e cursos para ajudá-los a desenvolver determinadas habilidades.

Com um ano de atuação, a empresa conquistou clientes como Dafiti, TecBan e Loft, atendendo cerca de 5.000 pessoas. Já na frente de parceiras com instituições de ensino, há 40 companhias cadastradas, entre elas a Fundação Getúlio Vargas, a Saint Paul e a Alura.

A empresa foi idealizada por dois empreendedores com experiência no mercado de tecnologia: João Bizzarri (ex-Linkedin e Bain & Company) e André Felix (ex-Movile). Os sócios foram apresentados por um amigo em comum em 2019, quando ambos pensavam em deixar seus cargos para empreender.

SkillHub
Bizzarri, que trabalhava no Linkedin na época, estava começando a gestar um projeto para atender a demanda crescente do mercado corporativo por soluções de educação. Na visão do empreendedor, em vez das grandes empresas travarem uma guerra de talentos em um país com 14 milhões de desempregados, seria mais eficiente (e barato) investir na formação profissional dos funcionários.

Junto com Felix, ele desenvolveu o modelo de negócio atual da SkillHub, que tem hoje duas principais fontes de receita. A primeira é um modelo de assinatura, em que cada companhia cliente paga entre de 5 a 20 reais por mês por funcionário que usa a plataforma. A segunda é uma taxa cobrada dos parceiros de educação a cada curso vendido por meio do serviço.

Com o aporte, os sócios esperam ampliar o número de clientes e de conteúdos na plataforma. Para isso, vão aumentar seus investimentos em tecnologia e na área comercial, passando de 15 para 25 funcionários até o final do ano. “O desafio agora é chegar em mais clientes. Para isso, precisamos encontrar companhias que estejam com uma estrutura organizada para investir na educação dos seus funcionários”, diz Felix. Fonte Exame Leia mais em indicesbovespa 09/03/2021