iDOL quer ser a Cameo brasileira
A iDOL é uma startup gaúcha que quer introduzir no Brasil uma tendência em alta lá fora: plataformas que oferecem mensagem customizadas de famosos para os seus fãs por preços acessíveis.
O maior case desse tipo de empresa até o momento é a americana Cameo, que já tem 15 mil famosos na sua plataforma, acaba de receber um aporte US$ 50 milhões.
Os números da iDOL, que acaba de começar, são mais modestos: 38 famosos estão oferecendo mensagens na plataforma, que tem por meta chegar a 200 até o final do ano.
O dinheiro vem de um investidor que é sócio da empresa e prefere não aparecer.
A cara visível da iDOL é Ricardo Lopes, um publicitário com passagem por diversas agências de propaganda e campanhas eleitorais, dois nichos que podem ter aberto portas para um eventual financiador.
O modelo de negócio é simples. O cliente acessa a plataforma e paga um preço entre R$ 10 a R$ 300 por um áudio ou vídeo de alguma das celebridades disponíveis. A iDOL fica com uma comissão de 35%.
No caso do Cameo, o benchmark americano, a comissão é de 25% e o ticket médio, US$ 60. Há quem aposte que a startup americana pode chegar a ser um unicórnio, como são conhecidas as empresas com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão.
Até agora, o time disponível na iDOL reflete a origem gaúcha da startup, incluindo principalmente figuras conhecidas no Rio Grande do Sul, como o narrador Paulo Brito, os músicos Edu K e Tonho Crocco ou a escritora Cíntia Moscovich.
Um vídeo personalizado de Brito, que fez carreira na RBS e é conhecido pelos seus bordões, custa R$ 80 e fica pronto em três dias (no Cameo, o ator Charlie Sheen cobra US$ 500).
Como mostra a longa lista de 15 mil disponível no Cameo, o modelo tem uma característica de cauda longa, permitindo adicionar pessoas que são famosas para pequenos nichos… leia mais em baguete 25/08/2020