O Groupe Fnac acertou acordo sobre as condições de uma oferta de 615 milhões de libras esterlinas (US$ 934 milhões) para comprar a Darty, depois de elevar o valor de sua proposta anterior de troca de ações pela maior varejista de eletrodomésticos na França.
A Fnac ainda precisa apresentar uma oferta formal, que depende da conclusão de um processo de análise das contas da Darty e da aprovação final de ambos os conselhos de administração. O negócio vai mais do que triplicar o número de lojas da Fnac, agregando 400 pontos de venda aos 186 que a empresa já opera.
A Darty também trará vendas anuais adicionais em torno de 3,5 bilhões para Fnac, cuja receita não é de 3,9 bilhões. As ações da Darty subiam 9,6%, para 109 pence, nas negociações pela manhã em Londres. As da Fnac avançavam 6,5%, para 64,28, em Paris. Uma oferta alternativa, com parte do pagamento em dinheiro, que no máximo vai poder chegar a 95 milhões, também estará disponível para os acionistas da Darty, de acordo com as empresas.
A Fnac concordou em pagar à Darty 12 milhões caso a transação não seja bemsucedida, em determinadas circunstâncias. Além da rede de eletrônicos na França, a Darty não é dona das lojas Vanden Borre, na Bélgica, e BCC, na Holanda. A empresa continuou sendo listada na bolsa do Reino Unido depois de vender a rede britânica deficitária Comet, em 2012. A Knight Vinke Asset Management e a DNCA Finance, maiores acionistas da Darty, terão participação na empresa a ser formada com a fusão com a francesa.
Valor Econômico – SP