O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acatou o pedido do acionista da Dasa Edson Bueno para a realização de oferta para aquisição de ações (OPA) unificada. Dessa maneira, a operação contempla uma oferta voluntária para a aquisição de ações e uma oferta para a compra do controle.
A companhia esclareceu que, caso haja adesão de acionistas que representem 26,41% do capital mais uma ação, Edson Bueno fará obrigatoriamente oferta pelo controle da companhia. Caso a operação não atinja o montante estipulado, a oferta realizada será simples, sem um número mínimo para a compra dos papéis.
A proposta inicial de Bueno, que já tem 24% do capital, era adquirir pelo menos mais 26% das ações da rede de medicina diagnóstica, para deter o controle absoluto da companhia, por R$ 15 cada. O limite máximo seria a totalidade dos papéis.
No dia 21, um dia antes da realização do leilão, diante das dúvidas quanto à adesão, o empresário reformulou a proposta e informou que a oferta não teria mais um teto estimado. O leilão tinha sido remarcado para dia 4, mas a CVM contestava a data, alegando que seria necessário um novo edital.
Havia dúvidas quanto à necessidade de realização de uma nova OPA no caso de aquisição do controle. O próprio conselho da Dasa, que deu parecer favorável à oferta, havia feito a ressalva de que uma nova operação poderia ser necessária caso o empresário adquirisse o controle da companhia.
Em ofício, a CVM afirma que “os procedimentos de ambas as modalidades de OPA são compatíveis e que a unificação da OPA não traz prejuízo para os destinatários da oferta”.
A decisão adiou a realização do leilão para o dia 10 de fevereiro, às 16h, conforme anunciado hoje. No último adiamento, o leilão havia ficado para 4 de fevereiro.