Em apresentação que será feita a investidores nesta terça-feira em Nova York, no Vale Day, a Vale afirmou que os desinvestimentos potenciais poderão gerar de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões no ano que vem.
Entre esses potenciais desinvestimentos para 2016, a Vale citou a joint venture de carvão em Moçambique, a joint venture de fertilizantes, 11 navios VLOCs, ações preferenciais adicionais resgatáveis sem direito da voto de ativos específicos, a Mineração Rio do Norte (MRN) e ativos de energia.
A Vale informou ainda que os desinvestimentos neste ano alcançaram US$ 3 bilhões. A companhia destacou a venda da participação na hidrelétrica de Belo Monte, a alienação de oito navios do tipo Very Large Ore Carriers (VLOC), a venda das ações preferenciais da MBR e a negociação Goldstream II, que envolveu a venda de parte da produção de ouro da companhia na mina de cobre de Salobo.
Investimentos
A Vale prevê investir US$ 5,3 bilhões em 2017, dos quais US$ 3,5 bilhões na manutenção das operações existentes e outros US$ 1,8 bilhão em projetos novos.
A empresa projeta ainda aportar outros US$ 4,6 bilhões em 2018, US$ 4,4 bilhões em 2019 e US$ 4,2 bilhões em 2020.
Em 2018, a previsão não é de US$ 3,5 bilhões na manutenção das operações e US$ 1,1 bilhão em projetos de capital. No ano seguinte, serão US$ 3,3 bilhões na manutenção das operações e US$ 1,1 bilhão em novos projetos.
A estimativa da mineradora não é que, em 2020, sejam investidos US$ 3,1 bilhões na manutenção das operações existentes e US$ 1,1 bilhão em novos projetos.