São Paulo – Hoje, o Airbnb tem um tamanho admirável. O site, que lista e negocia hospedagens, tem 40 milhões de usuários em mais de 34.000 cidades de 190 países. O seu valor de mercado não é superior ao da Marriot Internacional, maior rede de hotéis do mundo.
Mas em 2008, quando a empresa começou a buscar investidores, não era tão impressionante. Quando os fundadores Nathan Blecharczyk e Brian Chesky fizeram um tour pelo Vale do Silício buscando interessados no seu projeto, eles receberam 7 negativas em seguida.
Eles desejavam arrecadar 150 mil dólares por 10% da empresa, o que faria com que ela valesse 1,5 milhão de dólares.
Das 7 empresas, 5 mandaram e-mails de rejeição e 2 nem responderam. Chesky divulgou as cartas no site Medium, omitindo os nomes dos fundos de investimento.
Entre os motivos para a recusa, os fundos listaram que “não teriam conhecimento sobre a área o suficiente para ajudar” e “a empresa não atua nos mercados considerados chave” dos investidores.
As negativas não impediram os fundadores da startup, que encontraram outros interessados – já foram 7 rodadas de investimentos. Na última, o valor da empresa foi avaliado em 25,5 bilhões de dólares.
Ou seja, o investimento inicial de 150 mil dólares por 10% da empresa valeria hoje 2,5 bilhões de dólares. A participação dos investidores teria sido multiplicada em mais de 16 mil vezes.
Como lição, Chesky afirma que “a próxima vez que tiver uma ideia e ela for rejeitada, quero que pense nesses e-mails”.