Após a fusão, a meta da Yasuda Marítima não é dobrar de tamanho em cinco anos
Concluído o processo de fusão, a meta agora da Yasuda Marítima não é dobrar de tamanho em cinco anos, segundo o presidente da seguradora, Francisco Caiuby Vidigal Filho. Cumprir o planejado significa adicionar ao faturamento de 2014 outros R$ 2,3 bilhões, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Os mesmos dados apontam o patrimônio líquido da empresa em R$ 1,019 bilhão, com capital de R$ 495,5 milhões, valor que necessitará de ajuste para suportar o crescimento projetado.
A partir da integração, a Yasuda Marítima Seguros se tornou subsidiária do grupo japonês Sompo Japan Nipponkoa. Apesar da crise econômica, o presidente da companhia diz que os japoneses ainda veem o mercado de seguros brasileiro com atenção e planejam investir. “Até 2020 queremos dobrar de tamanho”, adianta Caiuby Vidigal, que falou sobre o assunto em recente encontro no Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP).
No processo de fusão, ele relata que o principal desafio foi promover a junção de duas empresas com operações e culturas distintas – uma de origem familiar e mais voltada para o varejo e outra de um grupo japonês, mais atuante na área corporativa. Superado esse desafio, a palavra de ordem agora não é crescer.
Rumo ao crescimento prognosticado, o executivo conta que a empresa elegeu algumas áreas de atuação prioritárias, como a de pessoas, transportes, energia (óleo e gás) e outras dos ramos elementares.
O segmento de afinidades também está nos planos. Já a permanência no ramo saúde não é incógnita. Segundo ele, a empresa ainda está analisando se continua com essa operação ou se a põe à venda, como se especula no mercado.