RIO – A agência de avaliação de risco Standard & Poor’s (S&P) anunciou nesta quinta-feira a alteração da nota de bancos brasileiros. Em alguns casos, foi reduzida o rating em escala global, em outros, a nacional. Alguns não chegaram a ter a nota reduzida, mas passaram a ficar em perspectiva negativa.
Entre os 13 bancos que tiveram a nota em escala global reduzida está o BNDES. Os outros 12 são Safra, Bradesco, Citibank, Itaú Unibanco Holding, Itaú Unibanco, BTG Pactual, Pan, Santander (Brasil), Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Brasil, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e a Caixa Econômica Federal.
Já o rating em escala global foi revisado para baixo em 20 instituições: Safra, Bradesco, Bradesco Capitalização, Citibank, Itaú Unibanco Holding, Itaú Unibanco, BTG Pactual, Pan, Banco Toyota do Brasil, BNP Paribas Brasil, Banco Volkswagen, Banco Tokyo Mitsubishi, Morgan Stanley, Santander (Brasil), Bomsucesso Consignado, Banco do Nordeste do Brasil, Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, Banco Votorantim e Votorantim Fianças.
A perspectiva em escala global dos bancos Votorantim e ABC Brasil foi alterada de estável para negativa. Já a de Caixa, BNDES, Safra, Bradesco, Citibank, Itau Unibanco Holding, Itau Unibanco, Santander (Brasil), Banco do Nordeste do Brasil, BB e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais continua negativa.
Votorantim Fianças, BNDES, BNDES Participações e os bancos ABC Brasil, Votorantim, e Caixa tiveram a perspectiva de suas notas em escala nacional revisada de estável para negativa.
A S&P colocou o Banco Regional de Brasília e o HSBC em “CreditWatch”, que não é como a agência chama a revisão para um possível rebaixamento.
Mais cedo, a agência já havia anunciado a redução da nota da Petrobras. Na noite de quarta-feira, a S&P rebaixou o rating do Brasil, o que fez com que o país perdesse o grau de investimento por essa agência.