Volpe já tem US$ 60 milhões para deals ‘no meio do caminho’
A gestora levantou US$ 60 milhões e já tem demanda para outros US$ 20 milhões praticamente garantida. O fundo tem um target de US$ 100 milhões e capacidade máxima de US$ 150 milhões.
A Volpe terá cinco temas principais — software as a service (SaaS), educação, fintechs, consumo e healthcare — e um portfólio mais concentrado que os VCs tradicionais: de 10 a 15 investimentos com cheques de US$ 5-10 milhões.Além de Maciel, os outros sócios da Volpe são Gregory Reider — que liderou os investimentos da Warburg Pincus na Petz (retorno de 10x) e na Sequoia (5,6x) e antes trabalhou no BR Partners e no Och-Ziff Capital Management — e Milena Oliveira, que assessorou o Softbank em diversas transações pelo Pinheiro Neto, onde também trabalhou na compra da Easynvest pelo Nubank e da SmartFit pelo Pátria.
Os três sócios estão se comprometendo em aportar 10% do fundo no first closing, uma participação rara entre fundos de VC.
No ano passado, quando ainda estava na Warburg, Gregory viu duas oportunidades de investimento que, por serem cheques pequenos, não passaram no filtro da gestora: a Enjoei e a GetNinjas.
A solução: pediu demissão e montou um veículo que investiu nas duas.
Agora, a Volpe pretende seguir uma estratégia semelhante, transitando numa faixa menos congestionada do venture capital brasileiro: aquela que fica entre os VCs de early stage numa ponta e os grandes fundos de private equity na outra. “São deals que são pequenos denmais para os grandes mas não cabem no bolso dos early-stage,” André disse ao Brazil Journal. “Vamos ser completamente agnósticos.”
A Volpe pretende olhar companhias com um modelo de negócios já bem definido, um ‘unit economics’ rentável e prontas para uma due diligence. “Isso pode ser uma Série A, C ou até uma empresa que nunca fez uma rodada antes,” disse Gregory. “Queremos sair do modelo de VC atual, que é muito focado no … Leia mais em Brazil Journal 10/03/2021