Pelo câmbio de hoje, estamos falando de R$ 537 milhões, a serem gastos em “aumento de performance interna” e para aquisição de outras empresas do segmento.

Aumento de performance provavelmente se refere a contratações, com as quais a empresa quer mais que duplicar de tamanho, saltando de 200 para 500 colaboradores ainda em 2021.

As aquisições, portanto, devem ocupar a maior parte do investimento. A empresa já fez duas no país: a CredibiliT, negócio em 2017 que deu origem à operação local, e, no ano passado, a Corpflex.

Computação em nuvem

As duas empresas atuavam com computação na nuvem e segurança. A Corpflex tinha na época da compra uma carteira de 550 contratos, com cerca de 30 mil usuários finais. Edivaldo Rocha, CEO da Corpflex, passou a liderar a Claranet no Brasil.

“O objetivo de tornar a operação do Brasil em um dos maiores players de hybrid Cloud e cybersecurity no mercado, com foco em serviços com elevado potencial de crescimento e alinhados com os desafios de digitalização das empresas de médio e grande porte”, explica Rocha.

A expectativa é que a Claranet Brasil seja a operação mais representativa do grupo nos próximos três anos.

A operação brasileira está perto disso. Quando da compra da Corpflex, um alto executivo da Claranet revelou a um site europeu que o faturamento no Brasil em 2019 havia sido de US$ 128 milhões.

É um número respeitável, tendo em conta que o faturamento geral dda Claranet para o ano fiscal encerrado em agosto de 2018, o último divulgado, foi de £ 321 milhões, uma alta de 49%. Uma libra esterlina é hoje US$ 1,38.

Na nota sobre o investimento, a Claranet revela que já vem crescendo 37% ao ano, uma taxa que, se aplicada ao valor em dólares revelado no ano passado, significa que o negócio já está na casa dos US$ 175 milhões… Leia mais em baguete 11/02/2021