O recorde histórico de fusões e aquisições de 2015 pode se repetir este ano. Pressionadas por acionistas ansiosos em aumentar os lucros e reduzir os custos, as empresas fecharam aquisições que somaram US$ 4,7 trilhões no ano passado, segundo a firma Dealogic.
Embora o forte crescimento econômico historicamente incentive fusões e aquisições, muitos especialistas dizem que, em 2015, a fraca demanda e a incapacidade das empresas de elevar preços levaram muitas delas a buscar novas fontes de receita por meio de aquisições.
Com o Fed revertendo sua política de afrouxamento monetário, a alta nos juros pode limitar o crescimento e a inflação e dar novo incentivo à busca por fusões. O crédito continua historicamente barato e as cotações das ações ainda estão elevadas, deixando as empresas com amplo poder de fogo. O mercado de fusões e aquisições registrou recordes em 2015, mesmo com a desaceleração chinesa e o colapso das commodities, o que sugere um bom presságio para 2016.
“Todos os fundamentos estão aqui: crescimento orgânico limitado, juros baixos, grande capacidade de endividamento e acionistas abertos a acordos estratégicos”, diz Gregg Lemkau, um dos líderes de fusões e aquisições globais do Goldman Sachs Groups Inc.